segunda-feira, 12 de abril de 2010

COMUNIDADES TRADICIONAIS DE TERREIROS SERÃO MAPEADAS.

Da Redação
Agência Pará


Nesta terça-feira (13), o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), através da Secretaria de Segurança Alimentar e Nutricional (Sesan), e a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir/PR), por meio da Secretaria de Políticas para as Comunidades Tradicionais (Subcom), promovem o "I Encontro Paraense de Segurança Alimentar para Comunidades Tradicionais de Terreiros" e lançam o Mapeamento das Comunidades Tradicionais de Terreiros localizadas em Belém e Região Metropolitana.
O mapeamento tem por objetivo identificar, reconhecer e apresentar dados para a promoção de políticas públicas de segurança alimentar e nutricional e melhoria da qualidade de vida nas comunidades tradicionais de terreiro.
Na oportunidade, lideranças da Região Metropolitana e a representação paraense do Conselho Nacional de Segurança Alimentar das Comunidades de Terreiros, Mãe Nalva de Oxum (liderança da Terra Firme), junto com as representações de Brasília, lançam as bases do Programa de Segurança Alimentar para as comunidades no Pará.
O governo do Pará apoia este evento e, por meio da Secretaria de Estado de Assistência e Desenvolvimento Social (Sedes), também participa da coordenação do Conselho Estadual de Segurança Alimentar, desenvolvendo projetos regionalizados dirigidos a comunidades carentes das regiões paraenses.
Terreiros - Cerca de 3.200 terreiros são cadastrados em comunidades na Região Metropolitana de Belém, uma das regiões brasileiras mais representadas pelas comunidades afro-religiosas. Nem todas as comunidades têm situação jurídica regularizada, mas funcionam dentro dos limites de manifestação cultural e religiosa. São essas comunidades que deverão ser mapeadas, no sentido do poder público melhor direcionar projetos e políticas públicas, respeitando o preceito da diversidade religiosa da sociedade brasileira, já que a liberdade de culto é uma garantia constitucional. O programa é dirigido às lideranças recorrentes no processo cultural (não ocidental) no Pará: Tambor de Mina, Umbanda, Candomblé (Nagô, Ketu, Angola, Jeje), Pajelança

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