ORGULHOSAMENTE PARAENSE

Ivan Cardoso

IVAN CARDOSO é natural de cametá, município paraense que ja foi capital do estado durante a cabanagem. Conhecida como terra dos romualdos. Garoto humilde, entre os 6 e 7 anos brincava com música, "montando bandinhas com os amigos". Aos 8, ganhou o primeiro violão e não parou mais de tocar, tendo tido algumas composições gravadas por grupos de Belém.

Compositor que tem nas letras as coisas da terra, participou do Festival de Música da Rede Globo, tem músicas gravadas por Nazare Pereira.

EITA MULEQUE TINHOSO!!!!


Fonte: musicapaidegua.blogspot.com


Eloi Iglesias

Eloi Iglesias, cantor, compositor, ator, performer e artista popular, iniciou sua carreira na década de 70 em meio ao movimento cultural e político da época, por essa razão está atento a todas as manifestações artísticas de seu tempo, ocupando espaço importante no cenário da cultura paraense nas mais diversas formas de expressão.

Considerado um artista multimídia, destaca-se como uma figura de Vanguarda no conjunto das formas expressivas da linguagem artística regional, buscando consolidar através de sua trajetória, uma moderna e versátil releitura dos ritmos paraenses, além de uma abordagem poética e atual, construindo um estilo próprio e universal.

Eloi Iglesias lançou o seu primeiro vinil pela gravadora Continental na década de 80, consagrando-se com o seu grande sucesso, a música “Pecados de Adão”, mantendo-se até os dias de hoje como um grande hino da Música Popular Paraense. Além de músico Eloi se destaca como Performer e conquistou grandes prêmios, como o Prêmio Estímulo da Funart – 1996 com a obra Papa-Xibé, onde tomou um banho com 30 litros de açaí em meio ao salão de artes da Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves, criando um protesto do ser Amazônico contra a extração do palmito, valorizando o “Manjar dos Deuses da Amazônia”, o Açaí.

Preocupando-se sempre com a igualdade e inclusão social entre os seres-humanos, Eloi criou um dos maiores eventos do movimento GLBT do Mundo, a “Festa das Filhas da Chiquita”, que esse ano completa 30 anos e pelo 4º ano consecutivo é reconhecido pelo IPHAN, como parte do tombamento da maior festa religiosa da América Latina, enquanto Patrimônio Imaterial, o Círio de Nossa Senhora de Nazaré.

Atualmente Eloi Iglesias está em cartaz com o show “Canta Roberto”, fazendo parte das comemorações do aniversário do Ídolo maior, o Rei Roberto Carlos e também com o show “Só Cazuza”, fazendo um tributo ao artista, cantando os seus maiores sucessos.


Fonte: eloiiglesias.blogspot.com




Arraial do Pavulagem

Arraial do Pavulagem, grupo folclórico de Belém do Pará. Tem este nome derivado de arraial (local onde se realizam os festejos, nas festividades dos santos) e de pavulagem, neologismo originário de pavão, que significa o formoso, bonito, e pomposo e que na linguagem popular tem o significado de "o que gosta de aparecer", ou o fanfarrão.

Origem
No começo, uma brincadeira na Praça da República reunia os mais variados artistas.

O que deveria ser apenas uma brincadeira acabara virando uma grande roda de cantoria.

Cantadores e compositores, entre outros, tinham uma idéia, a de formar platéia e assim criar um espaço para divulgarem seus trabalhos. A principio, o boi era chamado “Pavulagem do Teu Coração”, somente a partir de 1987, passou a ser chamado de "Arraial do Pavulagem". A mudança se deu pelo fato de se ter uma visão mais ampla do contexto cultural podendo, assim trazer um universo de elementos populares para o Arraial e não se limitar somente à cultura do boi-bumbá.

Apresentação
O Arraial do Pavulagem dedica-se à pesquisa, à produção e à valorização da cultura popular de raiz feita na Amazônia, utilizando as linguagens, os ritmos, elementos simbólicos de folguedos, as danças e a religiosidade popular como base de referência para a difusão das tradições culturais, ao mesmo tempo em que dá continuidade ao seu processo criativo, procurando harmonizar o tradicional e o moderno buscando aprimorar sua linguagem musical e buscando o fortalecimento da identidade cultural paraense, oferecendo ao publico um trabalho criativo e original.

O Arraial realiza inúmeras atividades sócio-culturais direcionadas à comunidade tais como:

Peixe-boi
O Cordão do Peixe-Boi é um cortejo popular de cunho cultural, ambiental, ação educativa, artística e de mobilização sócio-ambiental que antecede os preparativos do Carnaval. E que sai pelas ruas do centro comercial e na Cidade Velha.

Os cordões de bichos são formas de carnavalização populares e a festa se realiza na rua com seus formatos coloridos, manifestações cênicas e musicais espontâneos.

A escolha do peixe-boi também é estratégica. O brinquedo de rua, confeccionado todo em armação de arame, ganhou uma roupagem que alia arte e reciclagem. O bicho estará revestido com retalhos.

O grande cortejo reunindo todos os integrantes das atividades, que mostrarão tudo o que aprenderam nas oficinas de ritmo e percussão, cantos populares, sopro em metais e confecção de objetos simbólicos.

Durante o cortejo, o peixe-boi é levantado pelos brincantes que fazem à festa descendo a escadinha do Cais do Porto (na Praça Pedro Teixeira), onde estará concentrados a média de quatro mil brincantes e o cortejo seguirá pelas ruas do Comércio, até a dispersão na Praça do Carmo.

O cortejo é formado pelo estandarte, pelas marujas, máscaras que vestem participantes, lembrando seres encantados da natureza, o Peixe-Boi (boneco confeccionado pela In Bust Teatro), o peixinho, o efeito de água, bichos da água, canoa de miriti com flores, canoa com frutas, rede de pesca e bandeiras coloridas.

O Cordão do Peixe-Boi é a primeira das atividades anuais do Instituto Arraial do Pavulagem que inclui ainda dois outros cortejos populares nos meses de Junho e Outubro.

Arrastão junino
No primeiro domingo de Junho sai um barco da Praça Princesa Isabel, no bairro do Condor (Belém), transportando o mastro de São João rumo à escadinha do cais na Praça Pedro Teixeira, seguindo até a Praça da República onde o mastro é fincando, permanecendo lá até o final da quadra junina, onde acontece a derrubada do mesmo.

O carimbó, o siriá e as toadas de boi deram o tom ao arrastão do mês, realizado pelo Arraial do Pavulagem, na Praça da República, para resgatar a essência da cultura paraense e festejar a quadra junina. Mais de três mil pessoas, entre participantes e brincantes, aderiram ao cortejo, que tomou conta da Avenida Presidente Vargas desde a escadinha da Estação das Docas. A grande apoteose do arrastão aconteceu com a cerimônia dos mastros de São João e show do Arraial do Pavulagem, no anfiteatro da praça.

Santos da época, cavalinhos e os tradicionais “cabeções”, além de adereços relativos à festa junina e às bandeiras fazem parte dos grupos do arrastão, valorizando os ritmos da terra e a cultura amazônica.

Arrastão do Círio
Em outubro acontece às vésperas do Círio de Nazaré* percorrendo o centro histórico de Belém, logo após a chegada da romaria fluvial. O tradicional cortejo que o Arraial do Pavulagem faz na véspera do Círio de Nazaré, em homenagem à padroeira dos paraenses. Quando a imagem da Santa chegar à Escadinha do Cais, após a romaria fluvial, os brincantes e os músicos Batalhão da Estrela farão soar o hino “Vós Sois o lírio mimoso” de suas barricas, e começa o trajeto até a Praça do Carmo.

O cortejo sai da Pça dos Estivadores rumo a Pça do Carmo, encerrando com um show cultural. Na praça, haverá o encerramento do cortejo com um show da banda Arraial do Pavulagem, que traz para a rua um repertório de boi, carimbó, mazurca, xote marajoara, retumbão e as músicas dos cortejos populares. O Largo do Carmo também foi escolhido para ser o local do término do Arrastão do Círio, porque tem uma relação muito forte com a festa religiosa. É lá que, tradicionalmente, os romeiros de Abaetetuba expõem os brinquedos de miriti numa grande feira de produtos.

Roda de boi
É o encontro para a diversão e mobilização de todas as pessoas interessadas em conhecer e participar dos trabalhos do Arraial do Pavulagem e para divulgar o ritmo da região através do boi-bumbá, carimbó, lundu, retumbão, xote e outros.

Homenagem
Em 2006 o enredo que foi apresentado pela Lins Imperial, no carnaval carioca , cujo enredo é um passeio de descobrimentos pela rica e colorida história do folclore, costumes, cantigas, e crenças do Estado do Pará e de suas micro-regiões.




Fonte: wikipédia


Andréa Pinheiro

Andréa Pinheiro é paraense, cantora e instrumentista. Há mais de 15 anos desenvolve, profissionalmente, a atividade musical, apresentando-se em teatros e casas noturnas, participando de shows e festivais. Durante 7 anos (1994 a 2000) foi cantora oficial da OSTP (Orquestra Sinfônica do Teatro da Paz), cantando com a formação da Amazônia Jazz Band. Participou também, da formação do quarteto Ânima ao lado do violonista Floriano, com Paulo Assunção (percussão) e Adelbert Carneiro (contrabaixo).

No ano de 2001, lançou seu primeiro CD solo, cantando composições do maestro Waldemar Henrique em um trabalho intitulado Fiz da Vida Uma Canção. Foi um trabalho de pesquisa que apresenta, além das lendas amazônicas, composições românticas do maestro e peças para teatro com uma adaptação para a leitura popular, mesclando ritmos em uma linguagem atemporal/universal.

Em 2002, participou do show de comemoração do aniversário do músico Nilson Chaves, ao lado de artista como Sebastião Tapajós, Zeca Baleiro, Ivan Lins, Zé Renato, Boca Livre, Flávio Venturini, Jane Duboc, Fafá de Belém, Paulinho Moska, entre outros. Gravou também o Cd "Andréa Pinheiro e Galo Preto", pelo selo da Secult-PA, que ainda não foi lançado no mercado, com um repertório que reúne: Chico Buarque, João Bosco, Cartola, Nelson Cavaquinho, Caetano Veloso, Baden Powell e outros artistas nacionais.

Participou de espetáculos como “Uma Rosa para Noel” de Olivar Barreto, “Música que cupim não rói” de Pedro Callado e “Pão Amassado” de Ziza Padilha.

Concorreu em Festivais em Belém, Ourém, Marabá, Serra dos Carajás, São José do Rio Pardo/SP.

Apresentou os shows “Encontro” com Everaldo Pinheiro, “Eu Canto Samba”, “Tributo ao Mestre Cartola”, “Andréa Pinheiro e o Grupo Gente de Choro”.

Nas casas noturna de Belém, desenvolve um trabalho musical de pesquisa e resgate da música popular brasileira em “duo” com Floriano (violão), com quem é casada, e com o Quarteto Ânima.

Cd's gravados:
Fiz da vida uma canção
Andréa Pinheiro & Galo Preto

Algumas participações em Cd:
O melhor de Paulo André Barata
Mesclado - do compositor Almino Henrique
Luiz Pardal - pelo projeto Uirapuru (selo da Secult-PA)
Amazônia Jazz BandBelém Cheia de Bossa - coletânea de artistas paraenses
Made in Pará - coletânea de artistas paraenses
Canto Vital - com composições de Vital Lima



Fonte: musicaparaense.blogspot.com




Alcyr Guimarães.

1/4 pesquisador, 1/4 médico, 1/4 docente e 1/4 cantor, compositor e criador. São 56 anos abençoadamente vividos que me transformaram em alguém artisticamente razoável num eternamente aprender a aprender. Inicialmente cantor de programas de auditório, rádio-ator, noticiarista, apresentador de programas e tele-ator de programas de Televisão - Radio (ZYE-20 e TV Marajoara Canal 2).

Vinte e cinco discos feitos, sendo destes 3 na distante Alemanha e 01 Dvd/Cd chamado Amazônia na desonesta Inglaterra, que não me pagou até hoje pelo meu trabalho. São 529 músicas editadas e gravadas e 250 discos como produtor musical, que me fizeram navegar em muitos ritmos e culturas. Autor de 86 sambas enredo para escolas de Samba de Belém e arranjador de 120 discos.

Cidadão musical de Belém - com medalha Verequete pela vereança da minha cidade mãe, com apresentações na Europa muito séria e nas Américas mais risonhas e desorganizadas. Parceiro de seu Severino (Sivuca), Vital Farias, Beka, Chico Sena em músicas, palcos e vida. Pertencente a Ala de Compositores do Quem São Eles, Património Cultural do Estado do Pará (por falta de juízo de alguns e extrema generosidade de outros políticos de meu país que se chama Pará). Integrante dos Grupos Manga Verde, Oficina, Urubú do Ver-o-pêso e Arraial da Pavulagem.


Edilson Moreno

Apresentar o novo CD "Brasileiro da Amazônia", onde ele incorpora ritmos calientes que enaltecem o folclore e a riqueza natural de uma das regiões mais disputadas do mundo. A valorização da Amazônia tem sido a meta artística de Edilson, que utilizando o calypso como instrumento pretende chamar atenção para a temática regional.O CD "Brasileiro da Amazônia" busca dar visibilidade a um gênero (o calypso paraense) que rodou o Brasil, e do qual Edílson Morenno foi um dos precursores. Dos dez maiores sucessos marcados por esse ritmo e que estão fazendo sucesso nas rádios do estado, oito foram compostos por ele.

Edílson Morenno é autor de hits gravados por Wanderley Andrade, Mahrco Monteiro, Lene Bandeira, Aninha, além de composições que se tornaram sucesso também com a banda Fruta Quente e na voz da cantora Joelma, da banda Calypso. Já são 237 composições em quase 20 anos de carreira.O CD está com estilos como a lambada, carimbó e salsa nas músicas "Balanço Quente do Pará", "O meu Brasil é Pai D'égua" e "Pará Caramba". Há também o resultado de parcerias com Glayse Dominguez (A Chave Perdida, Vem e Mais uma Chance), Tomás Anderson (La Amazon e O Amor e o Tempo), Luís Nascimento (O Boto, Meu Brasil é Pai d'égua e Rave na Floresta) e Tonny Brasil (Rave na Floresta).



Fonte: musicaparaense.blogspot.com

Almirzinho Gabriel

Cantor e compositor paraense de grande sucesso – quem não lembra e já cantou 'Sacramenta-Nazaré' ou o 'Zouk da Naza'? – o nosso Almirzinho Gabriel, ou Gabriel Gabriel (nacionalmente ele está se apresentando com esse nome), lançou há quase dois meses simultaneamente em São Paulo, demais estados do Sul e Sudeste e, claro, em Belém, o seu novo CD intitulado Vidaboa. Mas por aqui o lançamento oficial aconteceu em Dezembro de 2008.

Com 20 anos de carreira, o 'Vidaboa' registra um pouco de tudo que Almirzinho já viveu na música popular, tudo junto da sua nova banda Tzandai. 'É um disco alto-astral. Longe de quaisquer presilhas musicais, com 11 músicas compostas nos últimos anos – dez delas inéditas - mesclando ritmos como carimbó, zouk, xote, rock, pop e até mesmo soul music internacional. Tudo para fugir do regionalismo puro. 'Me considero um compositor da música popular paraense, mas nem por isso 'visto' a terra e fecho os olhos para o mundo. Na verdade, ouço música de todos os cantos, junto à sonoridade local e daí sai um terceiro som, que não é regionalista, e sim eclético, global', explica.

Produzido por Almirzinho e Chico Neves, no Rio de Janeiro, o álbum foi totalmente gravado em Belém em 2006, com a participação de um seleto time de músicos daqui, mixado e masterizado em São Paulo por Evaldo Luna. Os arranjos são coletivos, todas as canções são assinadas por Almirzinho. Participaram da gravação do CD os músicos Davi Amorim, guitarras e violão aço; Baboo Meireles, baixo e violão nylon; Jonas Dantas, rhodes; Edvaldo Cavalcante, bateria; Esdras Souza, sax barítono e flauta; Humberto Araújo, sax tenor e soprano; Jô do Trombone, trombone; Gabriel, voz, banjos e guitarra; Nazaco Gomes, percussão; Adelbert Carneiro, baixo e co-produção em Belém. Finalmente, o CD foi finalizado, prensado - com o apoio do selo paraense Ná Music, do produtor Ná Figueiredo.



Fonte: orm.com.br

Fafá de Belém

Fafá de Belém, nome artístico de Maria de Fátima Palha de Figueiredo (Belém, 9 de agosto de 1956), cantora e atriz brasileira.

Biografia
Filha do advogado e bancário Joaquim Figueiredo (Seu Fefê) - falecido em 1997 - e de Eneida, filha de uma família de políticos da região (Dona Dê), Fafá pertencia a uma família de classe média-alta da capital paraense e desde a infância destacava-se nas reuniões familiares com a voz afinada. Na adolescência já gostava de música e, em parceria com amigos, fez alguns espetáculos em bares e casas noturnas, fugindo de casa para realizar tal fato.

Em 1973 conheceu o baiano Roberto Satana, produtor do grupo Quinteto Violado e musical da Polygram, que a aconselhou a investir na carreira fonográfica. Incentivada por este, apresentou-se em alguns lugares como Rio de Janeiro, Salvador e em Belém. Nesse mesmo ano, estreou como cantora profissional no musical Tem muita goma no meu tacacá, que satirizou o cenário político da época. O espetáculo, estrelado no principal teatro de Belém, o Theatro da Paz, também contou com a participação especial do conterrâneo, o futuro ator Cacá Carvalho. Como as cantoras de sua geração, foi fortemente influenciada por cantores consagrados da MPB como Maysa, Roberto Carlos, Cauby Peixoto e os grupos Jovem Guarda e Beatles, ouvindo-os com entusiasmo, além de outros gêneros, como jazz, música clássica, e os grandes ídolos do rádio.

Trajetória artística
Em 1975 teve o primeiro grande momento de sucesso com a canção Filho da Bahia (Walter Queiroz), que estourou nas rádios. A música, gravada exclusivamente para a trilha sonora da novela global Gabriela, também originou um clipe no programa Fantástico, da mesma emissora. Na mesma época lançou o primeiro compacto, que continha as músicas Naturalmente (de Caetano Veloso e João Donato) e Emoriô (de Gilberto Gil e João Donato).

O primeiro disco, Tamba Tajá, foi lançado em 1976 pela gravadora Polydor, e nos mostrou um repertório eclético, mas essencialmente brasileiro e que trouxe à cantora ainda muito ligada às suas raízes nortistas; no repertório, destaque, dentre outras músicas para os forrós Haragana (Quico Castro Neves) e Xamego (Luiz Gonzaga e Miguel Lima), as modinhas Pode entrar (Walter Queiroz) e a faixa-título (Waldemar Henrique) e o carimbó Este rio é minha rua (Paulo André e Ruy Barata). O álbum, que obteve excelente aceitação de crítica e público, arrebatou críticos como o normalmente exigente José Ramos Tinhorão, colunista do Jornal do Brasil, que a apontou como uma das melhores cantoras daquela geração.

O segundo trabalho, Água, de 1977, vendeu cerca de cem mil cópias e consagrou a cantora nacionalmente, a bordo de vários sucessos, dentre os quais a regravação do clássico Ontem ao luar (Catulo da Paixão Cearense e Pedro Alcântara), Raça e Sedução (ambas de autoria da dupla Milton Nascimento e Fernando Brant), e principalmente Foi assim e Pauapixuna (ambas dos compositores paraenses Paulo André e Ruy Barata). No ano seguinte veio Banho de cheiro, com destaque, dentre outras, para Dentro de mim mora um anjo (Sueli Costa e Cacaso), Maria Solidária (Milton Nascimento e Fernando Brant), e Moça do mar (Octávio Burnier e Ivan Wrigg). Conquistou ao longo da carreira muitos fãs, tendo como marcas registradas a apresentação descalça e com intensas interpretações que sempre animavam o público.

Em 1979 lançou seu maior sucesso até hoje, a música Sob medida (Chico Buarque). A música integrou o repertório de um dos discos considerados melhores em sua carreira: o eclético Estrela radiante, onde se alternou entre canções regionais e urbanas; outro grande sucesso deste disco foi a faixa-título, de autoria de Walter Queiroz.

Década de 1980
Desde a década de 1960, quando surgiram os especiais do Festival de Música Popular Brasileira (TV Record), até o final da década de 1980, a televisão brasileira foi marcada pelo sucesso dos espetáculos transmitidos; apresentando os novos talentos, registravam índices recordes de audiência. Fafá participou do especial Mulher 80 (Rede Globo), um desses momentos marcantes da televisão; o programa exibiu uma série de entrevistas e musicais cujo tema era a mulher e a discussão do papel feminino na sociedade de então, abordando esta temática no contexto da música nacional e da inegável preponderância das vozes femininas, com Maria Bethânia, Fafá de Belém, Zezé Motta, Marina Lima, Simone, Rita Lee, Joanna, Elis Regina, Gal Costa e as participações especiais das atrizes Regina Duarte e Narjara Turetta, que protagonizaram o seriado Malu Mulher.

Em 1980 lançou o disco Crença, com destaque para a faixa-título (de Milton Nascimento e Márcio Borges), as canções Sexto sentido (Beto Fogaça e Hermes Aquino), Bicho homem (Milton Nascimento e Fernando Brant), Carrinho de linha (Walter Queiroz), Me disseram (Joyce) e Para um amor no Recife (Paulinho da Viola). Nesse mesmo ano, mais precisamente no dia 5 de março, nasceu na capital paulista, sua única filha, Mariana Belém (Figueiredo Pereira), de um relacionamento com o saxofonista Raul Mascarenhas. Posou seminua em 1981 para a extinta revista Status Plus, em uma entrevista com Tom Jobim. No ano seguinte, do disco Essencial (faixa-título de Joyce): Fafá se torna famosa pela interpretação de duas músicas: Bilhete (Ivan Lins e Vitor Martins), da trilha da novela Sol de Verão de Manoel Carlos, e Nos bailes da vida (Milton Nascimento e Fernando Brant).

Eventos e transferência de gravadora
No ano seguinte transferiu-se para a independente Som Livre; o disco que marca sua estréia na nova gravadora é Salinas. No repertório deste, destaque para as canções Menestrel das Alagoas (Milton Nascimento e Fernando Brant), composta em homenagem ao senador Teotônio Vilela, falecido naquele mesmo ano, e ainda Você em minha vida (Roberto e Erasmo Carlos), Aconteceu você (Guilherme Arantes) e Promessas (Tom Jobim e Newton Mendonça). Esta última foi o tema de abertura da última novela de Janete Clair, Eu Prometo.

Participou ativamente do movimento Diretas-Já em 1984, cantando, num momento antológico e polêmico, o Hino Nacional Brasileiro - gravado no LP Aprendizes da esperança, do ano seguinte; o repertório deste também incluiu as canções Doce magia, Coração aprendiz (Ronaldo Bastos) e um pot-pourri de lambadas (Lambadas I - Ovelha desgarrada/ O remador/ Não chore não/ Bom barqueiro), assim como os dois discos subseqüentes - este ritmo se tornaria unanimidade no final daquela década. A célebre interpretação diante das câmeras para uma multidão que clamava pela redemocratização do país, foi muito contestada pela Justiça, mas ao mesmo tempo foi ovacionada e aclamada pelo público. A partir daí Fafá passou a ser conhecida como musa das diretas.

Valendo-se ainda do filão engajado da pós-ditadura e feminismo, cantou, ainda que com uma participação individual diminuta, no coro da versão brasileira de We Are the World, o hit americano que juntou vozes e levantou fundos para a África ou USA for Africa. O projeto Nordeste Já (1987) procurou angariar fundos para combater a enchente que se abatera sobre a região, unindo 155 vozes num compacto, de criação coletiva, com as canções Chega de mágoa e Seca d´água. Elogiado pela competência das interpretações individuais, o compacto foi no entanto criticado pela incapacidade de harmonizar as vozes e o enquadramento de cada uma delas no coro.

Sucesso e popularidade, críticas aos trabalhos
A partir de 1985, Fafá tomou um rumo em sua carreira, que foi bastante criticado pelos mais conservadores; ela passou a incluir no repertório gêneros mais popularescos, como sertanejo, brega e principalmente lambada, apesar de nessa década ela ter-se consagrado como cantora romântica, de timbre grave, forte, quente, encorpado e sedutor, e ter gravado outros estilos, como forró, bolero e guarânia. Alheia às críticas, ela emplacou um sucesso atrás do outro. Nesse caminho prosseguiu com Atrevida (1986), que vendeu um milhão de cópias graças ao sucesso da canção Memórias (Leonardo), e trouxe também Meu homem (versão da própria Fafá) e um samba-enredo (Rei no bagaço coisas da vida - de Osvaldo e Robertino Garcia, com citação de Samba do jubileu de ouro). No ano seguinte veio Grandes amores, cujo maior sucesso foi a canção Meu dilema (Michael Sullivan e Leonardo). No ano seguinte voltou à Polygram onde lançou o também criticado Sozinha, com destaque para Meu disfarce (Chico Roque e Carlos Colla).

Em 1989 assinou com a gravadora BMG que lançou Fafá, que trouxe as lambadas Chorando se foi e Conversa bonita (Chico Roque e Carlos Colla), os sucessos românticos Nuvem de lágrimas (Paulo Debétio e Resende) e Amor cigano (Michael Sullivan e Paulo Massadas) e ainda Coração do agreste (Moacir Luz e Aldir Blanc); esta última integrou a trilha de Tieta, de Aguinaldo Silva, Ana Maria Moretzsohn e Ricardo Linhares. Dois anos depois, veio o disco Doces palavras, com destaque para Águas passadas e Coração xonado. A versão deste em CD trouxe três faixas-bônus, Eu daria minha vida (Martinha), A luz é minha voz e Dê uma chance ao coração (Michael Sullivan e Paulo Massadas). Estas não haviam entrado no LP original por problemas de espaço.

Década de 2000
Na década de 2000, lançou Maria de Fátima Palha Figueiredo (2000), que trouxe diversas canções consagradas românticas da MPB e ainda as regravações de Meu nome é ninguém (Haroldo Barbosa e Luiz Reis - já havia sido gravada anteriormente com Miltinho), Foi assim e Sob medida, assim como Piano e voz (2002), na mesma linha de Fafá ao vivo, Fafá de Belém do Pará - O Canto das águas (2003), que trouxe um repertório essencialmente brasileiro, destacando culturas nortistas onde todas as canções são de autoria de compositores conterrâneos seus, sendo que algumas músicas ela já havia gravado anteriormente (Pauapixuna, Este rio é minha rua e Bom dia Belém - espécie de hino da capital paraense, composta Edyr Proença e Adalcinda), e Tanto mar (2004), um tributo a Chico Buarque que contou com a participação do próprio na canção Fado tropical.

O trabalho mais recente foi Fafá de Belém ao vivo (2007), que rendeu seu primeiro DVD, e foi lançado pela gravadora EMI - única multinacional que ainda não havia editado um disco de Fafá. Atualmente, aceitou o desafio de ser atriz e encarna a personagem Ana Luz na telenovela da TV Record Caminhos do Coração, do autor Tiago Santiago.

Trabalhos na televisão
2008 - Os Mutantes - Caminhos do Coração .... Ana Luz
2007 - Caminhos do Coração .... Ana Luz
1983 - Plunct, Plact, Zum .... Sereia

Trabalhos no cinema
1997 - Garotas do ABC .... Solange

Discografia
Universal Music/Polygram
1976 - Tamba Tajá
1977 - Água
1978 - Banho de cheiro
1979 - Estrela radiante
1980 - Crença
1982 - Essencial

Som Livre
1983 - Fafá de Belém - Salinas
1985 - Aprendizes da esperança
1986 - Atrevida
1987 - Grandes amores

Universal Music/Polygram
1988 - Sozinha

BMG
1989 - Fafá
1991 - Doces palavras

Som Livre
1992 - Meu fado

BMG
1993 - Do fundo do meu coração

Sony Music
1994 - Cantiga pra ninar meu namorado
1995 - Fafá - ao vivo
1996 - Pássaro sonhador

WEA / Warner Music
1998 - Coração brasileiro
2000 - Maria de Fátima Palha Figueiredo
2002 - Piano e voz - ao vivo
2002 - O canto das águas
BMG
2004 - Tanto mar - Fafá de Belém canta Chico Buarque
EMI
2007 - Fafá de Belém - ao vivo (CD e DVD)

Curiosidades
A partir do final dos anos 80, dedicou-se mais à carreira internacional, principalmente em Portugal - país este onde goza de grande popularidade e realiza espetáculos até hoje (Ver Fafá de Belém Ídolo - site português dedicado à cantora). Gravou até mesmo um disco só de fados, Meu fado (1992), com uma linha totalmente anticomercial, somente com canções consagradas do gênero - trouxe também a música Memórias, novamente, regravada nesse estilo - e também é descendente de portugueses. No ano seguinte veio Do fundo do meu coração, com canções de compositores consagrados da MPB como Caetano Veloso (O quereres), Cazuza (Vingança boba), Elpídio dos Santos (Casinha branca), os Titãs (Desordem), Roberto Carlos (a faixa-título), Sueli Costa (Capricho), Marcos Valle (Paixão sem medida), o português Carlos Paião (Tudo acabou) e Chico Buarque (Sobre todas as coisas - parceria com Edu Lobo), e em 1994 assinou com a gravadora Sony Music que lançou o LP Cantiga pra ninar meu namorado. O disco foi um fracasso de vendas e, acompanhada por vários músicos e maestros, contou com uma leitura totalmente acústica; no repertório, destaque somente para a canção Bandoleiro, de Fafá e César Augusto. Em 1995 lançou seu primeiro disco ao vivo, Fafá ao vivo, o último a ter versão em vinil - comemorativo dos vinte anos de carreira, que trouxe regravações dos antigos sucessos entre outras músicas consagradas.
A volta às canções de maior apelo regional se deu com Vermelho (Chico da Silva), que fez parte do repertório do CD Pássaro sonhador (1996), que obteve enorme sucesso, assim como Abandonada, de autoria do produtor do CD, Michael Sullivan.
Afirmando sua fé católica, cantou para o então papa João Paulo II em 1997, na canção Ave Maria (de Jayme Redondo e Vicente Paiva), imortalizada por Dalva de Oliveira, lançada inicialmente num CD single e depois regravada no CD Piano e voz. Fafá subiu as escadas para beijar o papa, pois não conteve a emoção. Uma canção de Michael Sullivan também foi usada como faixa-título de seu disco de 1998, Coração brasileiro, lançado pela gravadora WEA, que trouxe, dentre outras, as regravações de Eternamente e Pai, gravadas originalmente por Gal Costa e Fábio Júnior, respectivamente; a primeira também contou com uma versão em espanhol, adaptada por Juan Bravo.

Fonte: wikipédia

Ziza Padilha

Emersom José Lobato Coelho – Ziza Padilha, Belém 06 de Dezembro de 2006. O violonista, compositor, arranjador, diretor musical e professor de violão, Ziza padilha é autoditada, começou a tocar violão desde dos 13 anos de idade.

Ziza sofreu um acidente de carro onde ficou sem andar por mais de um ano, para passar o tempo seu irmão Elves Coelho levava um violão para casa e ensinava ele a tocar, depois de se recuperar já com 16 anos Ziza começa a estudar música com o contra baixista e professor de música Poli Dourado, estudou violão clássico com Antônio Carlos Braga no Conservatório Carlos Gomes. Estudou também teoria musical no curso livre do professor e contra baixista Paulo Coutinho, fazendo parte também da turma de harmonização e improvisação com Luiz Pardal no SAM (Serviço de Atividades Musicais) Atual Emufpa(Escola de Música da Ufpa).

Ziza Padilha fez muitas apresentação nas noites Belenenses ao lado de vário artistas, e com a cantora Dayse Addario que desde 96 vem se apresentando juntos em vários bares e espaços Culturais de Belém, tem participado de projetos musicais de 1990 dentre eles: festival do Sesi e Festival Canto Sabiá em 1991; Festival de Bragança, em 93; Festival de Ourém e da Secult, em 95;em 96 Festival de Ourém, Festival de Alegre(ES), Fecan, em 96 em 97 participou novamente do Fecan e Ourém, alem do festival de Icoaraci e Mirandópolis (SP). Alem de Participações em festivais Ziza Padilha fez apresentações em grandes teatros de Belém como : Margarida Scwazzapa do Centur, Waldemar Henrique,Theatro da Paz, Maria Sivia Nunes e outros. Ziza possui muitas composições em parceria com grandes compositores de Belém como: Tadeu Pantoja, Pedrinho Calado, Daniel Bastos, Renato Gusmão, Eduardo Dias, Jorge Andrade etc.. Algumas de suas composições estão registradas nos seguintes CDs: “Boi de Louvação” (a canção “Ponto de Pouso”, em parceria com Tadeu Pantoja),” Coletânea da Albras”(“Caravelas” e “Curiós”, ambas com Pantoja), “ Sumanos”, de Renato Gusmão( “No Laço” em parceria com Gusmão.) e o Monologo Urbano gravado com a cantora Dayse Addario.

O Compositor teve algumas de suas composições premiadas como: “Delírio dos Sonhos” feita em parceria com Pedrinho Calado, levou o prêmio de melhor intérprete para Dayse Addario, em 1995 ganhou o prêmio de melhor arranjo para a música “Navegador” e segundo lugar, feita em parceria com Eduardo Dias no Festival de Música de Ourém e de Alegre (ES).

Em 1997 no show Nova Era formou o grupo instrumental Zarabatana Jazz, formado por Ziza Padilha, Primo Brandão, Charles Mattos, Paulo André e Eduardo. No decorrer dos anos o grupo passou por varias formações, como Baixista passaram pelo grupo: Marco Monteiro, Mario Jorge, Mauricio Gringo e Beto Taynara, como Pianista: Leonardo coelho, Tinnoko Costa, Jonas Dantas, Lenilson Albuquerque, Alcir Meireles e Anderson Blum,Baterista: Paulo Borges, Zeca Sagica, Edvaldo Anaice, Helder Góes e João Ricardo,como Saxisofonista: Marcos Phuf, Esdra de Souza e Abner César. Atualmente Ziza Padilha prepara-se para gravar um disco intiludado Uma Orquestra para uma Seresta Amazônica novo álbum do Zarabatana Jazz.

Indicado ao I Prêmio Cultura de Música como melhor arranjador pelo Cd “Monólogo UIrbano”
Recebeu o prêmio “ Destaque na Música” pelo Baile dos Artistas em 2005
Premiado em diversos festivais de música pelo Brasil como melhor música e melhor arranjo:

Produção de Discos

“Monólogo Urbano” de Dayse Addario
“Verbo Guardado” de Tadeu Pantoja;
“Fazend’ Arte” da Secretaria da Fazenda;
“Cumplicidade” do compositor acreano Sérgio Souto
“Palavras” dos compositores Renato Gusmão, Camilo Delduque e Ziza Padilha;
“Encanto Amazônico” de Jeanne Darwich
“Calmaria” de Mario Mouzinho
”Dos Zens” de Renato Gusmão
IV Mostra de Intérpretes de Música Popular da Emufpa (Cd)
9 Servifest(Festival e CD)
“Canções da América“ de Dora Maria
“Por dentro da noite prata“ de Dayse Addario

Fonte: http://www.samba-choro.com.br / zarabatanaproducoes.blogspot.com.

Lia Sophia

Interprete, instrumentista e compositora, Lia Sophia desenvolve um trabalho profissional há 10 anos. Compondo e cantando, já realizou shows ao lado de grandes nomes da música local e nacional como, Nilson Chaves, Lucinha Bastos, Jane Duboc, Simone Almeida, Chico César, Tunai, Vitor Ramil, Maria Rita, Vanessa da Mata, Flávio Venturini, entre outros. Em 2005, foi contemplada pela iniciativa do Governo do Estado do Pará, através da Lei Semear, e lançou seu primeiro CD, intitulado “Livre”. Este CD contou com o patrocínio de grandes empresas locais como Amazônia Celular, Banco da Amazônia, Extra Farma, Fox Vídeo, entre outras, que demonstraram compromisso e confiança no trabalho da artista, passando assim, a apoiarem-na em todos os seus outros projetos.

Sucesso de público e crítica, no repertório do CD Livre, composições próprias, dentre as quais destacam-se, “Eu só quero você”, música bastante executada nas principais rádios da cidade de Belém, “Teu Espelho”, um sambinha com influência clara da MPB, além de outros sucessos como “Boca”, música de Débora Vasconcelos e “Velhos Sonhos” de Nilson Chaves e Mapyu.

O primeiro Cd de Lia Sophia foi fruto de anos de experimentação, de audição e de vivências sonoras que deram origem a diversas composições e parcerias nas quais se verifica um caráter transcendental. Um Cd de uma artista da região norte contemplado por uma potencialidade musical que assimilou influências que vão do Samba ao Jazz, do Rock ao Choro. Com este CD Lia Sophia chegou a se apresentar em diversos Teatros da Capital, interiores do Estado, inclusive com shows no Sesc Pinheiros e Vila Mariana em São Paulo.

Em menos de nove meses de lançamento, a 1ª edição de 2.000 cópias foi esgotada, havendo necessidade de uma nova prensagem, realizada em 2006. Vale dizer, ainda, que o CD “Livre” já está sendo distribuído nacionalmente, através da Distribuidora Trattore/SP, pelas principais capitais do Brasil como, São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Brasília, Recife entre outras, inclusive através da internet, que hoje representa um grande meio de divulgação de produções independentes. É a artista levando o nome do Pará e de todos aqueles que fizeram parte deste trabalho, para o Brasil, mostrando o seu compromisso com o Estado e com a cultura local e o seu potencial em cada vez mais exportar a nossa cultura.

Após dois anos do lançamento do seu CD “Livre”, com o amadurecimento cada vez maior da artista e de suas composições, chega à hora de materializar mais um sonho, a realização de um segundo CD “ Minhas Palavras”. A primeira amostra do que será este segundo CD, vale dizer, totalmente autoral, aconteceu no show de Pré-lançamento do dia 04 de junho de 2008, dentro do projeto ¼ de Música da Fundação Cultural Tancredo Neves.

No repertório do show, musicas como MULHER, um choro-canção, QUERO TE ENCONTRAR e CASTELO DE LUZ, duas baladas românticas e MINHAS VERDADES um rock com influência das guitarradas, além de outras grandes surpresas musicais.
Um show que contou com a participação do público, através da escolha de uma música entre duas, que entrará no repertório do CD.


Fonte: zarabatanaproducoes.blogspot.com

Leila Pinheiro

Leila Toscano Pinheiro (Belém do Pará, 16 de outubro de 1960) cantora, compositora e pianista brasileira.

Filha do gaitista Altino Pinheiro, iniciou-se no estudo de piano aos dez anos, no Instituto de Iniciação Musical. Em 1974, Leila desiste das aulas teóricas de música e passa a estudar piano com um conterrâneo, Guilherme Coutinho, músico de talento e presença importante no cenário musical de Belém.

Em 1980, ela abandona - no segundo ano - o curso de medicina e em outubro, estréia o primeiro espetáculo, Sinal de Partida (realizado no Theatro da Paz, em Belém), onde estreou como cantora profissional. Em 1981, muda-se para o Rio de Janeiro onde gravou o primeiro LP, o independente Leila Pinheiro, produzido por Raimundo Bittencourt. Excursionou com o Zimbo Trio em 1984, realizando uma série de espetáculos pelo exterior, mas o sucesso veio na verdade quando ganhou o prêmio de cantora-revelação no Festival dos Festivais (TV Globo, 1985), onde interpretou a canção Verde, que foi classificada em terceiro lugar consecutivo e é o primeiro sucesso radiofônico.

A convite do então diretor artístico Roberto Menescal, Leila assinou contrato com a gravadora Polygram (atualmente Universal Music). O disco que marca a estréia nessa gravadora é Olho Nu, que lhe garantiu o prêmio de melhor intérprete no Festival Mundial Yamaha. O álbum, muito elogiado pela crítica especializada, obteve vendagem significativa. No ano seguinte, recebe da Associação Brasileira de Produtores de Disco (ABPD) o Troféu Villa-Lobos, como revelação feminina.

Colecionando muitos prêmios, a partir daí prosseguiu com mais dois discos: Alma e principalmente Bênção Bossa Nova. Este último foi lançado em comemoração aos trinta anos de bossa nova no Brasil. Produzido por Roberto Menescal para o mercado japonês, o disco vendeu duzentas mil cópias - marca jamais atingida por um disco deste gênero de música até então. A partir daí Leila passou a ser conhecida como cantora de bossa nova, rótulo este que seria reforçado com o lançamento do disco Isso é Bossa Nova (1994), que marcou a estréia na gravadora EMI e foi o último a ter versão em vinil. Nesta gravadora, também lançou Catavento e Girassol, um tributo aos cantores e compositores Guinga e Aldir Blanc, Na Ponta da Língua (1998), que trouxe canções inéditas de compositores novatos e Reencontro (2000), um tributo aos cantores e compositores Ivan Lins e Gonzaguinha.

No final dos anos 90 fez espetáculos com o parceiro e amigo Ivan Lins nos Estados Unidos e ainda um tributo a Tom Jobim realizado na casa de espetáculos nova-iorquina Carnegie Hall. Também participou de outros projetos especiais, tais como Tributo a Tom Jobim (Som Livre) e Sinfonia do Rio de Janeiro, de Francis Hime. Em 1998 participou do Festival Brazilfest, ao lado de Bebel Gilberto, Patricia Marx, Carol Saboya e do grupo de câmara Quinteto d'Ellas, projeto que foi idealizado na concha acústica de uma casa de espetáculos nova-iorquina, Damrosch Park, Lincon Center de Nova Iorque (EUA).

Em 2001 retornou à antiga gravadora, pela qual lançou o CD Mais coisas do Brasil, o primeiro ao vivo da carreira, também rendeu o primeiro DVD. O repertório trouxe regravações dos antigos sucessos entre outras canções consagradas. Transferiu-se para a independente Biscoito Fino em 2004, onde gravou o CD Nos horizontes do mundo (2005), cujo título provisório era Hoje - que deu título ao álbum lançado por Gal Costa. O sucesso do álbum acabou por gerar o espetáculo homônimo, de onde veio o trabalho mais recente da carreira: Nos horizontes do mundo - ao vivo. Entre os méritos este conta ser o segundo disco ao vivo e DVD da cantora, após Mais coisas do Brasil.

Curiosidades
Em sua versão em CD, Outras Caras trouxe uma música a mais: a colagem de Bom dia Belém - espécie de hino da capital paraense - com Vós sois o lírio mimoso. Isso também aconteceu com o álbum subseqüente, Coisas do Brasil, que trouxe Monte Castelo, que não entrou no LP original por problemas de espaço.

Discografia
CD
1983 - Leila Pinheiro
1986 - Olho nu
1988 - Alma
1989 - Bênção, bossa nova
1991 - Outras caras
1993 - Coisas do Brasil
1994 - Isso é bossa nova
1996 - Catavento e girassol
1998 - Na ponta da língua
2000 - Reencontro
2001 - Mais coisas do Brasil - ao vivo
2005 - Nos horizontes do mundo
2007 - Nos horizontes do mundo - ao vivo
2007 - Agarradinhos (Leila Pinheiro e Roberto Menescal)
DVD
2001 - Mais Coisas do Brasil - ao vivo
2007 - Nos Horizontes do Mundo - ao vivo
2007 - Agarradinhos (Leila Pinheiro e Roberto Menescal)




Fonte: wikipédia

Jane Duboc

Jane Duboc Vaquer (Belém do Pará, 16 de novembro de 1950) cantora e compositora brasileira.

Carreira
Aos treze anos de idade Jane Duboc já fazia apresentações filantrópicas no colégio onde estudou, na televisão e em festivais. Em Belém, formou o conjunto Ilusão e quando morou em Natal o Quarteto das Tri, cujo nome se deve ao fato de todas as integrantes terem sido tri-campeãs nos esportes (era um conjunto que imitava o Quarteto em Cy).

Atuou muito como esportista, ganhando muitas medalhas em competições estaduais de natação, voleibol, tênis e tênis de mesa. Pelas qualidades esportivas, a Assembléia Legislativa de Belém criou o prêmio Jane Duboc Vaquer para incentivar todos esportistas paraenses.

Jane tem um filho, o cantor Jay Vaquer.

Discografia
Acalantos (1977) LP
Música popular do Norte (1977) LP
Languidez (1980) Aycha LP, CD
Jane Duboc (1982) Som da Gente LP
Depois do Fim' (1983)(participação especial neste LP da banda Bacamarte)
Ponto de partida (1985) LP
Jane Duboc (1987) Continental LP
Feliz (1988) Continental LP
Além do prazer (1991) CD
Brasiliano (1992) CD
Movie melodies(1992) CD
Jane Duboc (1993) CD
Paraíso. Gerry Mulligan e Jane Duboc (1994) CD
Chama da paixão (1994) CD (coletânea)
Partituras (1995) CD
From Brazil to Japan (1996) CD
Todos os caminhos (1998) CD
Da minha terra. Jane Duboc e Sebastião Tapajós (1998) Jam CD
Clássicas. Zezé Gonzaga e Jane Duboc(1999) CD
Sweet Lady Jane (2002) CD




Fonte: wikipédia

Lucinha Bastos

Luciete Ferreira Bastos, mais conhecida como Lucinha Bastos (Belém do Pará, 1967) cantora, violonista e compositora brasileira.

É filha de Luciano Bastos, fundador do Banda Sayonara, de Belém.

Em 1977 fez sua primeira apresentação no Theatro da Paz, ao lado de Miltinho, no Projeto Pixinguinha.

Foi a melhor intérprete de festivais aqui e lá fora. Gravou um compacto duplo, três LPs e dois CDs ao vivo. Foi aplaudida no Rio de Janeiro, em São Paulo, nas Minas Gerais e em todo o norte e o nordeste deste continente chamado Brasil. Participou de 14 discos, um LP e nove CDs de amigos, empresas e instituições.

Apresentou-se na sala Funarte, no Free Jazz Festival ao lado do trompetista cubano Arturo Sandoval e no majestoso Theatro da Paz. Cantou ao lado de Miltinho, Ângela Maria, Elizeth Cardoso, Baden Powell, dos paraenses Sebastião Tapajós, Altino Pimenta, Billy Blanco, Fafá de Belém, Leila Pinheiro, Jane Duboc e do magnífico Waldemar Henrique.

No ano de 2004, lançou o Projeto Trilogia “A força que vem das ruas” juntamente com Mahrco Monteiro e Nilson Chaves; gravaram três Cds ao vivo e um DVD. Em 2005 gravou ao vivo em homenagem ao Maestro Waldemar Henrique o Cd “Waldemar Seresteiro” e um Cd duplo em estúdio, também pelo centenário do Maestro, “Waldemar Inédito e Raro Henrique”, os dois pela Secult. Ainda em 2005 representou o Pará no ano do Brasil na França e participou do Cd livro “Modinhas do Grão Pará”. Em 2007 lançou o disco “Pimenta com Sal” , lançou com a Trilogia o CD "Jurutiamar" em homenagem a cidade de Juruti-PA e em 2008 gravou seu primeiro DVD solo em comemoração aos seus 40 anos de idade.
Lucinnha prepara mais algumas surpresas que com certeza será uma continuidade de todo trabalho que vem desenvolvendo ao longo desses anos. Um trabalho que prioriza qualidade, bom gosto e valorização pelas coisas amazônicas.

Discografia
CD A força que vem das ruas (Lucinha Bastos/ Mahrco Monteiro/ Nilson Chaves)
CD Canta Amazônia II (L. Bastos Publicidade Ltda.)
CD Canta Amazônia I (Atração Fonográfica, 1998)
LP - Mulher - Lucinnha Bastos (produção independente, 1993)
LP - Lucinha Bastos (Gravasom, 1987)
LP - Eu vou sempre te amar - Lucinha Bastos (RGE, 1984)
1º Disco - Compacto Duplo - Lucinha Bastos (Continental, 1981)

Músicas
CD Canta Amazônia I (Atração Fonográfica, 1998)
01. Uirapuru - (Waldemar Henrique - Ed. Mancione)
02. Mambo - (Dito - Magão - Valdenir - Ed. Global Music)
03. Pai dégua - (Billy Blanco - Ed. Tapajós EMI)
04. Pecados de Adão - (Eloi Iglesias - Direto)
05. Porto Caribe - (Waldemar Henrique - Ed. Mancione)
06. Nasci para bailar - (João Donato / Paulo André - Ed. Warner Chappell)
07. Salinas - (Carlos Leal - Ed. Peermusic)
08. Belém, Pará, Brasil - (Mosaico de Ravena - Ed. Mosaico de Ravena)
09. Pra dançar carimbó - (Lucinnha Bastos - Direto)
10. A la brasileira - (Alfredo Reis / Prí­ncipe - Ed. Warner Chappell)
11. Iná
12. Olho de Boto
13. Canto de Carimbó
14. Meu Pajé
15. Canta Pará - A Canção

CD Canta Amazônia II (L. Bastos Publicidade Ltda.)
01. Não vou sair - (Celso Viáfora)
02. Ao pôr do sol - (Firmo Cardoso / Dino Souza)
03. Pauapixuna - (Paulo André / Ruy Barata)
04. Flor do destino - (Nilson Chaves / Vital Lima)
05. Chamegoso - (Alfredo Reis / Prí­ncipe)
06. Apara com esse namoro - (Pedrinho Cavalero)
07. Atalaia - (Guilherme Coutinho)
08. A força que vem das ruas - (Tony Soares)
09. Flor do Grão Pará - (Chico Sena)
10. Canção de amor e rio - (Sóstenes)
11. Bom dia Belém - (Edyr Proença / Adalcinda Camarão)
12. O moço é - (Billy Blanco)
13. Nega - (Alfredo Reis / Antonio Carlos Maranhão)
14. Porto Seguro - (Maria Lídia)
15. Eu não sabia que você sabia - (Maria Lí­dia / Adilson Alcântara)
16. Foi assim - (Paulo André / Ruy Barata)

CD A força que vem das ruas (Lucinha Bastos/ Mahrco Monteiro/ Nilson Chaves)
01-A força que vem das ruas - (Toni Soares)
02-Os pregões - (Armando Hesketh)
03-Sabor açaí - (Nilson Chaves / João Batista)
04-Luz do mundo - (Ronery / Manoel Cordeiro)
05-Pérola azulada - (Zé Miguel / João Gomes)
06-Não vou sair - (Celso Viáfora)
07-Gaia - (Nilson Chaves / Eliakim Rufino)
08-Olhando Belém - (Celso Viáfora)
09-Esse rio é minha rua - (Paulo André / Ruy Barata)
10-Chamegoso - (Alfredo Reis / Príncipe)
11-Tudo índio - (Eliakim Rufino)
12-Sacramenta Nazaré - (Eliakim Rufino)
13-O meu amor é todo seu - (Tonny Brasil)
14-Flor do Grão-Pará - (Chico Sena)
15-Atalaia - (Guilherme Coutinho)
16-Tempo destino - (Nilson Chaves / Vital Lima)
17-Pássaro cantador - (Pedrinho Cavallero / Jorge Andrade)
18-Tô que tô saudade - (Eudes Fraga)
19-Moleque Tinhoso - (Ivan Cardoso / Mário Mousinho)
20-Reunida - (Ronaldo Silva / Júnior Soares / Toni Soares / Rui Baldez)
21-Tambor de couro - (Ronaldo Silva)
22-Olho de boto - (Nilson Chaves / Cristóvam Araújo)
23-Bom dia Belém - (Edyr Proença / Adalcinda Camarão)
24-Tarde demais - (Lucinnha Bastos / Leandro Bastos / Alex Fabiany)
25-Belém-Pará-Brasil - (Edmar Rocha)
26-Pra dançar carimbó - (Lucinnha Bastos)
27-Flor do destino - (Nilson Chaves / Vital Lima)



Fonte: wikipédia

Marco André

Nascido em Belém, o cantor, compositor, instrumentista e arranjador Marco André, ao longo de sua carreira, participou de importantes festivais, atuou como produtor de discos, escreveu jingles publicitários e foi gravado por nomes da nossa música, como Jane Duboc, Fatima Guedes, Leila Pinheiro, dentre outros. Compôs Um tenor na baía (instrumental), Carnal, Coisas de urano e juventude e Tao (com Vital Lima), entre outras.

Em seu Cd Marco André - 20 anos, gravado no Rio, fez uma retrospectiva de sua carreira, registrando as suas canções Rosa Blue, Valente, Farol, Ultrasonoragrafia, Terra à vista (com Alfredo Oliveira e Paulo César Feital), Lombras e manhãs (com Almirzinho Gabriel), Dor de amor (com José Maria Vilar) e Olhar pirata (com Chico Sena). O repertório desse belíssimo álbum incluiu ainda Mistério e compromisso (Dudu Falcão), Roda do bem querer (Alfredo Oliveira), Varanda (Almirzinho Gabriel, Alcyr Guimarães e Manoel Cordeiro), Nada igual (Almirzinho Gabriel / dedicada a Vital Lima) e Meu bem meu mal (Caetano Veloso).

Esse trabalho foi produzido por Marco André e contou com as participações especiais do Grupo Puxadores do Samba (Dominguinhos do Estácio, Serginho do Porto, Wantuir, Jackson Martins e Preto Jóia), de Claudio Nucci e de Gilson Peranzzetta. Robertinho Silva, Ney Conceição, Paulinho Soledade, Carlos Malta, Proveta, Marcelo Bernardes, Marcos Amma e Wilson Meireles são alguns dos músicos que fizeram parte desse álbum.



Fonte: artemusical.blogger.com.br

Marhco Monteiro

Ousado, carismático, um artista de muitas facetas a acima de tudo dono de uma voz privilegiada. Marco Antônio Monteiro Gurjão, este carioca de Jacarepaguá, veio para Belém aos dois anos de idade, póstero de uma família de músicos (sua mãe cantava, seu tio era saxofonista, seu tio Bebé era violoncelista e seu tio-bisavô, Henrique Gurjão, era maestro). Em1970 volta ao Rio de Janeiro para cursar a faculdade de Química Industrial e de Licenciatura em Matemática, quando decide tentar carreira artística participando de dois festivais, o VI encontro da RIOTUR, com a música "Mar Aberto", se classificado entre os quinze melhores intérpretes e o primeiro festival da Rádio Nacional, com o samba "Canto Negro" de autoria de João da Mata.

As dificuldades são muitas. Em 1983 decide voltar a Belém. Em abril, numa canja em um bar da cidade, ao lado de seu tio Capucho, conhece então o empresário e produtor musical Roberto Fish, que o convida para lançar seu trabalho profissionalmente, surge então: Marco Monteiro.

Depois do grande sucesso de "Chamegoso" Marco Monteiro parte para o segundo disco, e lança-o o Hit "Aguê, Aga" nome que da origem ao novo Show. Sempre de olho no Swing da música nordestina adota um repertório bastante eclético misturando romantismo, rock,afoxé, forro, etc. O sucesso se repete e Marco volta novamente para o nordeste e sudeste do país a fim de solidificar sua carreira, é convidado por Marlene Matos para se apresentar numa turnê que Xuxa estava fazendo em todo o país, logo depois é convidado para se apresentar em seu programa de televisão, "Show da Xuxa".

Depois de várias apresentações em programas de televisão de rede nacional e rádios por todo o país, em seu trabalho de divulgação, Marco Monteiro assina contrato com a "BMG Ariola" que por forças contratuais tem que esperar o término do contrato com sua gravadora anterior "Gravasom".

Marco volta então a Belém e lança um dos shows de maior sucesso de sua carreira "Le Fudez Vous", uma música feita especificamente para Marco pelo baiano Dito, um dos mais respeitados compositores da Bahia, gravado por toda nova geração de cantores da música baiana, fã de Marco, presença constante em seus discos.

Em 90, embalado pelo sucesso da música que estoura nas rádios, Marco convida o arquiteto Neder Charone para produzir o Show, com um visual onde mistura o Chic com o despojado, e um repertório primoroso, onde canta de Gil a Raul Seixas, passeando por músicas de seus discos. É a consagração, o show fica em cartaz um ano com recorde de público.

Em 91 já morando no Rio de Janeiro Marco Monteiro se reúne com dois grandes amigos e parceiros, Nilson Chaves e Vital Lima, que convidam outra grande expressão da música paraense, Delço Taynara e os quatro estréiam o Show “Encontro” no Teatro da Paz em pleno mês de Julho, projeto audacioso mas coroado de êxito, três dias com o teatro lotado.

Nessa trajetória muitos shows (Encontro, Delírios e Luzes, Tempero, Oferenda, Espelho Meu) e muitas mudanças positivas.

Em 2001, depois de uma consulta a um numerologista acrescenta mais uma letra o "H" em seu nome e lança o CD "Água de Côco" um show com muito swing e merengue, pagode e axé, arrebenta em todo interior do estado e decide: CHEGOU A HORA DO MEU SHOW DE TEATRO.

Em agosto de 2003 MAHRCO MONTEIRO recebe um convite de dois ícones da música paraense, trata-se de NILSON CHAVES e LUCINNHA BASTOS para juntos realizarem um dos maiores e mais arrojados projeto da nossa música, o que foi aceito de imediato, surge então TRILOGIA “A FORÇA QUE VEM DAS RUAS”, que consiste primeiro na gravação de três CDs ao vivo em três shows em duplas: AVENIDA NAZARÉ (Nilson e Lucinnha) SACRAMENTA NAZARÉ (Mahrco e Lucinnha) e BAR DO PARQUE (Nilson e Mahrco).

Em dezembro de 2004, finalmente a gravação do DVD TRLOGIA “A FORÇA QUE VEM DAS RUAS” para um público estimado em 10.000 pessoas no aniversário da cidade na Praça da Sé em Belém-Pa.



Fonte: mahrcomonteiro.com

Mestre Verequete

A maior expressão do carimbó (música típica que ganhou o mundo representando a Cultura do Pará), nasceu no município de Bragança há 88 anos. Trata-se do Mestre Verequete, extraordinário poeta e compositor popular (veja perfil dele abaixo), que virou tema de cinema e que nesta semana vai mostrar a originalidade de sua música no Navegar Amazônia. Junto com ele vai estar o grupo Uirapuru, fundado por Verequete, e que o acompanha fielmente há várias décadas. O grupo Uirapuru é uma formação clássica de carimbó, contando com dois curimbós (grandes tambores que ficam deitados no chão), violão, flauta, clarinete, banjo e percussão. O espetáculo também será gravado em vídeo digital e estará no DVD que vai ser produzido pela equipe do Navegar Amazônia.

Perfil do mestre do carimbó
Augusto Gomes Rodrigues é o nome de batismo de Mestre Verequete, nascido em Bragança, costa atlântica paraense, há 88 anos. Negro, pobre, poeta e compositor, Mestre Verequete é considerado o introdutor do carimbó – manifestação cultural originária da costa atlântica e da Ilha do Marajó (PA). O carimbó é um ritmo afro-indígena, cantado e dançado ao toque de instrumentos de pau e corda que se tornou, com o tempo, a marca registrada do Pará. Mestre Verequete é a maior expressão artística do gênero. Com onze discos gravados, Verequete se prepara agora para o lançamento de mais um CD e segue em plena atividade. Como ele mesmo diz em uma de suas canções: “Tenho versos na cabeça como letras no jornal / Tenho versos na cabeça como areia no mar”. Mestre Verequete foi homenageado recentemente pelo curta-metragem Chama Verequete, de autoria de Luiz Arnaldo Campos e Rogério Parreira, premiado nos Festivais de Belém, Curitiba e Florianópolis. No Festival de Gramado de 2001, o filme ganhou o prêmio de Melhor Música, que tem a assinatura do próprio Verequete.




Fonte: navegaramazonia.org.br

Maria Lídia

MARIA LIDIA, compositora e intérprete popular, é natural de Santarém/PA. Sua paixão pela música a levou ao estudo de piano clássico em sua cidade natal. Autodidata no aprendizado de violão popular, passou a tocar e cantar profissionalmente no início da década de oitenta, em Belém do Pará, trocando o seu curso de medicina veterinária pela música.

Apresentou-se em diversos shows musicais como, “TRAZENDO CHE NO CORAÇÃO” (1997/Belém e 1998/São Paulo/SP), “MULHERES” (1999/Belém), “MULHER E AMADA” (2001/Belém), “LÁGRIMAS DE RISOS” (2002/Belém e Vila dos Cabanos/PA), “POR CAUSA DA MULHER” (2003/Belém), “RODA DE SAMBA” (2003/Belém), “MADE IN PARÁ II” (2003/Belém e Vila dos Cabanos/PA), “5ª CULTURAL DO BANCO DA AMAZÔNIA” (2004/Rio de Janeiro), “LÁGRIMAS DE AMOR” (2005/Belém), “MULHERES II” (2005/Belém), “QUATRO” (2006/Belém), “MULHERES COM AVAO” (2006/Belém), “O SOM DA PALAVRA” (2006/Belém), “LÁGRIMAS DE RISOS II” (2006/Belém), “60 ANOS DE PAULO ANDRÉ BARATA” (2006/Belém), “PALAVRA DE MULHER” (2007/Belém, Bragança e Santarém/PA), “3 TEMPOS” (2007/Belém), “AQUELA CANÇÃO DO ROBERTO” (2007/Belém), “LANÇAMENTO DO CD CANTO DE VÁRZEA” (2007/Santarém), “ANIVERSÁRIO DO THETRO DA PAZ” (2008/Belém), “CAROS AMIGOS” (2008/Belém), “REBENTO” (2008/Belém), “ACONCHEGO – NAZARÉ PEREIRA” (2008/Belém), “CHAVE-MESTRA” (2008/Belém), “DOIS RIOS” (2008/Belém), entre outros.

Suas composições foram gravadas por expressivos intérpretes paraenses. Entre esses, OLIVAR BARRETO, LUCINNHA BASTOS, ADILSON ALCÂNTARA, LEILA CHAVANTES, BOB FREITAS & NÊGO NÉLSON, WALTER BANDEIRA, JÚLIO FREITAS, ARTHUR NOGUEIRA, EDUARDO LIMA, FAFÁ DE BELÉM, etc. Além das gravações feitas no Pará, suas músicas também foram gravadas em Natal/RN e no Japão, pelas cantoras potiguares MARIÂNGELA FIGUEIREDO e VALÉRIA OLIVEIRA.

Produziu e gravou os discos solo “CARNAVAL 84” (1984), “POR TUDO E TANTO” (1990), “CORAÇÃO LEVIANO” (1993), “MARIA LIDIA” (1995), “PROJETO UIRAPURU V.7 – MARIA LIDIA” (2000), “CANÇÕES DE MARIA LIDIA” (2003) e “ÍCONES” (2005).

Co-produziu os CDs “FESTA DE BOI NO CÉU” – Grupo Urubu do Ver-O-Peso (1995), “MADE IN PARÁ” – Coletânea da Albras (1998) e “PELO RETROVISOR” – Karina Ninni (2005).


Produziu e dirigiu os CDs “MINHA TRIBO” – Nato Aguiar (1999), “DESVELO” – Fabrício dos Anjos (2000), “OLIVAR BARRETO” – Olivar Barreto (2002), “FURTA-COR” – Júlio Freitas (2003), “MADE IN PARÁ II” – Coletânea da Albrás (2003), “ALMA BRASILEIRA” – Fabrício dos Anjos (2004), “CANÇÃO MÁGICA” – Leila Chavantes (2005), “5ª CULTURAL DO BANCO DA AMAZÔNIA” - Coletânea do Banco da Amazônia (2006), “EDUARDO LIMA – SOPROS DA AMAZÔNIA” – Eduardo Lima (2007).

Atualmente encontra-se empenhada na produção do CD “MUNDANO” de Arthur Nogueira – pelo Projeto Pixinguinha, na pré-produção do CD “ESSE RUY É MINHA RUA”, de Olivar Barreto – sobre a obra do compositor paraense Ruy Barata e seus parceiros e, também, nas produções do seu “LIVRO DE CANÇÕES” e do seu próximo CD solo, que se chamará “CHAVE MESTRA”.

Além de produzir e dirigir gravações de CDs, MARIA LIDIA faz arranjos e transcrições musicais e se apresenta em teatros, clubes, bares, praças de Belém, do interior do Pará e de outras cidades brasileiras.



Contato: marialidiaam@hotmail.com

Nilson Chaves

Nilson Chaves, nasceu em Belém do Pará onde começou sua carreira participando de festivais de música e compondo para grupos de teatro paraenses. Por volta de 1975 decide mudar-se para o Rio de Janeiro onde canta em casas de shows, compõe para espetáculos de teatro e dança e torna-se parceiro, entre outros, de Luli e Lucina e Thereza Tinoco, que registram essas parcerias em discos. Vencedor de vários festivais, lança seu primeiro Lp, faz shows e o tempo se incube de mostrar-lhe que é na terra natal que corre a seiva de sua música.

Dono de uma voz suave e sensibilidade de um compositor que capta as saudades e lembranças de sua terra, Nilson Chaves, ao deixar fluir essa combinação, encontrou seu caminho de cantador e violeiro amazônico.

O lançamento do seu primeiro disco "Dança de Tudo" em 1981, uniu a tradição da música brasileira às raízes amazônicas. Em seguida o lançamento do disco "Interior" (gravado em parceria com o cantor e compositor Vital Lima, em 1985 ), proporcionou-lhe uma ardente acolhida e um público imenso e caloroso na região ao norte do país. E não é por acaso que hoje dividi-se entre o Rio de Janeiro e o Pará, ambos pontos de partida para a irradiação de seus temas. Cantador e violeiro amazônico, Nilson Chaves procura universalizar sua música - um sempre renovado compromisso com a emoção de sua terra - com suas raízes paraenses mas em dia com uma linguagem musical moderna, onde se encaixam, de forma leve e natural, os costumes e palavras da região.

"SABOR" é uma apoteose aos sabores da Amazônia, lançado em 1989.

Em 1990 lançou "AMAZÔNIA". Em 1992, entendendo a necessidade de proporcionar as novas gerações um contato mais próximo com a obra do Maestro Waldemar Henrique, lançou um disco com re-leitura dos clássicos desse compositor intitulado "WALDEMAR", também em parceria com Vital Lima. Lançado em CD, no ano de 1994, a qualidade do trabalho foi reconhecida pelos críticos do jornal "O GLOBO" na edição de 25 de dezembro de 1994 e "WALDEMAR" foi listado entre os dez melhores lançamentos daquele ano. Em 1993 lançou "NÃO PEGUEI O ITA" , cuja faixa "Passarinho e Homem" foi vencedora do Prêmio Sharp de melhor arranjo (maio/94). Em 1997, em parceria com Sebastião Tapajós, lança o CD "AMAZÔNIA BRASILEIRA", tendo por base o espetáculo que vem percorrendo várias capitais brasileiras e que também foi apresentado na cidade de Berlim (Alemanha) em Setembro/97, durante a semana dedicada à música brasileira.

No ano de 1998, Nilson Chaves cantou para mais de 180.000 pessoas por todos os cantos desse Brasil e também pela cobiçada Europa em suas apresentações pela Alemanha, tendo se apresentado com Tetê Espíndola em Munique, bem como pela turnê com Sebastião Tapajós por várias cidades da França. Retornou ao Brasil para uma turnê com Chico César pelo norte do país. Todo esse público esteve presente em seus 150 shows.

Devido ao grande sucesso essa turnê já se repetiu em 1999, pelas principais capitais do norte.

Em Julho de 1999 esteve na França, onde se apresentou no Festival de Música Latino-Americana e em diversas cidades do país.

Nos meses de Janeiro e Fevereiro de 2000 atuou como Diretor Musical do Projeto Cantorias Amazônicas no Centro Cultural Banco do Brasil, proporcionando ao público carioca o reconhecimento da sonoridade daquela região.

Nilson Chaves está comemorando seus 25 anos de carreira com o mais recente CD "TEMPODESTINO, 25 ANOS", gravado "ao vivo" com a participação do Coral e da Orquestra Jovem da Fundação Carlos Gomes e prepara-se para mais uma turnê pela Europa – a partir de junho de 2000 , desta vez por conta do lançamento de seu CD "TUDO ÍNDIO", licenciado para o selo alemão Tupirama Music.

São muitos os parceiros de palco de Nilson Chaves e entre eles estão Ney Matogrosso, Chico César, Flávio Venturini, Joyce, Zé Renato, Cláudio Nucci, Jane Duboc, Vital Lima, Danilo Caymmi, Eudes Fraga, Xangai, Toninho Horta, Sá e Guarabira, Paulo André Barata, Celso Viáfora, Dércio Marquez .

Discografia
1981 - Dança de Tudo
1985 - Interior
1989 - Sabor
1990 - Amazônia
1991 - Em Dez Anos (Outros Brasis)
1992 - Waldemar
1993 - Não Peguei o Ita
1997 - Amazônia Brasileira
2000 - Tudo Índio
2000 - Tempodestino, 25 Anos (Tupirama Music)
2001 - Gaia
2001 - Em Dez Anos II (Outros Brasis)
2006 - Maniva

Fonte: www.mpbnet.com.br / wikipedia

Pedrinho Callado

Pedrinho callado e um compositor de sucesso , respeitado pela critica , tem um trabalho consistente e muito experiemental .. melodias de letras sofisticadas e bem arranjadas ,, tem suas musicas gravadas por quase todos os cantores de belem do para ,, Pedrinho callado e um cantor da noite ,, de barzinho , ETNOMUSICA e sua primeira investida no mercado fonografico , o cd foi bem recebido pela critica tendo como carro chefe a musica "oferendas nos quintais " gravado tambem por simone almeida no cd RECADO ... uma caracteristica de CALLADO e ter muitas musicas vitoriosas em festivais de belem e de outros estados.



Fonte: musicapaidegua.blogspt.com

Pedrinho Cavallero

compositor, músico, produtor cultural e publicitário com 29 anos de carreira.
Pedrinho Cavalléro, José Pedro Bastos Cavalléro, nasceu em Belém do Pará, Amazônia, Brasil, no dia 8 de novembro de 1958. Filho de Nely Bastos Cavalléro e Pedro Alexandrino de Magalhães Cavalléro, sobrinho-neto do maestro e compositor Theóphilo de Magalhães, autor do hino do soldado: "Nós somos da Pátria ..." e neto da professora de teoria e prática de piano Maria José (Zezé) Magalhães Cavalléro.

Começou estudar violão aos 8 anos de idade com sua mãe, que lhe ensinou os primeiros acordes. Tendo sempre a música como parte vital de sua vida, estudou nos anos 70 com o profº Zé Bastos, mais tarde com Everaldo Pinheiro, pai da cantora Andréa Pinheiro e fez curso de harmonia com o inesquecível Almir Chediak, em 1985.Ainda nos anos 80 estudou canto com o profº Samuel e depois com uma das divas da música paraense prof. Marina Monarca. Começou a compor aos 12 anos (1971)provocado e estimulado por um festival de música, produzido pelo centro de cultura do seu colégio, "Deodoro de Mendonça", sendo premiado em 2ºlugar com a música "Estou Só", sua primeira composição. Em 1976, reencontra Jorge Andrade, seu amigo de infância, amadurecendo seu lado poeta e começa uma das grandes parcerias da música paraense, que perdura até hoje. Em 1977, participou do primeiro grande festival de sua carreira, patrocinado pela prefeitura; "Três Canções para Belém", sendo um dos finalistas com a música "Bem Te Vi", em parceria com Jorge Andrade.A música foi interpretada e gravada em LP por Rafael Lima,sendo sua primeira gravação, no ano seguinte.

Daí em diante, conhece novos e antigos compositores e entra para o convívio cultural da cidade. Em 1979 é convidado a participar do Grupo Experiência, através de um dos seus integrantes da época, Ruy Godinho e exerce a função de diretor musical e compositor da peça "Os Perigos da Bondade".Foram três músicas compostas para esse espetáculo:"Tema instrumental de Abertura", "Tema para Cearim" e "Amor Covil", essas duas últimas em parceria com Jorge Andrade. Também com Jorge Andrade criou a música "Ele Tá Aí-Pivete",que fazia parte do repertório da peça "Ver de Ver o Peso" do mesmo Grupo, em suas primeiras versões. Ainda em 1979,faz seu primeiro Show "Feira de Música". Produzido pelo compositor Antonio Carlos Maranhão,um grupo de novos artistas(Pedrinho Cavalléro,Maranhão, Zé Serra, Zé Luiz Maneschy, César Escócio, Fernando Antunes,Saint Clair, Kzan Gama, Armando Hesket, Albery de Albuquerque Jr,Alfredo Reis)se encontra para uma grande mostra musical no Teatro Experimental Waldemar Henrique sendo este, o primeiro evento musical deste teatro.

Nesse ano, conhece o compositor Nilson Chaves e começa uma grande amizade que dura até hoje. Foi a partir dela, que em 1981, com produção do próprio Nilson, que grava no Rio de Janeiro seu primeiro disco; um compacto duplo entitulado "Prato de Casa", com 4 faixas todas em parceria com Jorge Andrade(Prato de Casa, Bem te Vi, Vereda e Idolatria),com participação do saudoso Tota na bateria, um paraense que estava radicado a uns anos no RJ, que no ano seguinte vinha a falecer, e ao piano, na faixa "Prato de Casa", Antonio Adolfo , no sax Mauro Senize e do próprio Nilson Chaves que divide com ele a faixa "Vereda".O disco é lançado em Belém em junho de 1982 com o show "Prato de Tudo", no Teatro Experimental Waldemar Henrique, que lançava também o 1ºLP de Nilson Chaves "Dança de Tudo", com a paticipação de Vital Lima, Rosina Minari e o Grupo Gema.

Também em 1979, começa a tocar na noite de Belém tão assiduamente, que ganha o apelido carinhoso do poeta e amigo Ruy Barata, de "Operário da Noite".Em 1980 funda o grupo "Nativo" e participa do Projeto Jayme Ovalle,no Teatro da Paz.Logo em seguida, com o mesmo grupo no mesmo teatro, participa da Feira Pixinguinha, promovida pela Funarte e produzida em Belém pelo grande e saudoso compositor Sidney Miller.O projeto Pixinguinha, surge na vida desse artista em 1983, numa "Janela para os novos", que era uma pequena participação nos Shows dos artistas que vinham de fora.Sua participação foi junto com Tête Espíndola , Almir Satter e outro artista local, Armando Hesket. Em 1983, Pedrinho começa a participar dos festivais pelo Brasil."O Palco é Nosso" em Porto Alegre(RS), produzido pelo diretório de Arquitetura da UFRGS,foi o primeiro, sendo finalista com a música "Estrela da Manhã", em parceria com Jorge Andrade. O circuito de festivais por todo Brasil é frequentado não só por ele, como por inúmeros artistas paraenses, sempre alcançando boas classificações e premiações.

Hoje , como produtor cultural, Pedrinho Cavalléro também coordena esses eventos em colégios, clubes e prefeituras por todo o estado do Pará.Por 15 anos(79 a 94), fez shows em teatros, bares, hotéis, casamentos, aniversários, shows em várias cidades do interior e em outros estados.

Discografia
Tem no total 5 trabalhos individuais gravados:
* Compacto Duplo "Prato de Casa"(1982)
* Disco Mix "Pedrinho Cavalléro e Cabinho"(1989)
* CD "Pássaro Cantador"(1996)
* CD "Pedrinho Cavalléro 21 Anos"(2002)
* CD "Onde e Quando"(2005).
Participou de várias coletâneas como:
* Artistas reunidos RJ(1988)
* Omami Omami(1994)
* Chico Sena- Série Música e Memória vol 3
* Made In Pará(1998)
* Um Poema Para Belém (2000)
* Canções Para o Círio(2004)
* Crias do Curro Velho (2005)
Produziu e participou dos Cds "Belém Cheia de Bossa"(1999) e "Nosso Cantar Paid'égua"(2000), Cd que comemora os 50 anos do Grupo Y.Yamada.
Como compositor já foi gravado por grandes nomes da música paraense:
* LP "Clichê" -Walter Bandeira
* LP "À Queima Roupa" - Delço Taynara
* LP "Tayná-kan" - Nazaré Pereira (França)
* CD "Brasileira Tout Simplement" - Nazaré Pereira (França)
* CD "Carolina" - Nazaré Pereira (França)
* CD "Fiesta" da Banda Fruta Quente
* LP da Banda Alternativa
* CD da Banda Alternativa
* LP "Mulher" - Lucinha Bastos
* LP "Pirilampo" - Magno
* LP Kzan Nery
* CD "Fruto Sensual" - Grupo Manga Verde
* CD "Urbis" - Hélio Rubens
* LP "A História de Um Malandro que se Exilou na Cidade da Vigia por Motivos Óbvios" - Almino Henrique
* LP Banda Fazendo Arte
* CD "Made In Pará I" - coletânea
* CD "Gaia" - Nilson Chaves
* CD "Magia de Cantar"- Eleny Galvan
* CD "Um Poema para Belém" - Coletânea
* CD " Os Médicos do Pará trocam o Estetoscópio pela Música" - Coletânea
* CD "Trilhas D´çua" - Coral da UNAMA
* CD "Solos do Nosso Solo" de Nêgo Nelson e Bob Freitas
* CD "Canta Amazônia II" -Lucinnha Bastos
* CD "Furta-Cor"- Júlio Freitas
* CD "Banho de Cuia"- Emanoel Matos
* CD "Pelo Retrovisor"- Karina Ninni
* CD "Canção Mágica"- Leila Chavantes
* CD "Quebranto"- Anny Lima
* CD "Olivar Barreto"
* CD "Quinta Cultural" do Banco da Amazônia- I Volume dos Artistas da Quinta Cultural
* CD "Um Canto à Virgem"- Coletânea da Fundação Tancredo Neves
* DVD "Trilogia"-N.Chaves-lucinnha Bastos-Mahrco Monteiro
* CD "Em Cantos" - Nêgo Nelson

Outras Funções:
Coordenador de Produção
Coordenador Musical
Músico - Cantor e Compositor
Produtor de Shows e Eventos




Fonte: www.musicjobsbrasil.com.br

Pinduca - O Rei do Carimbó

Pinduca, é um dos maiores representantes da cultura popular no Brasil. Cantor e compositor , o "Rei do Carimbó" (como é carinhosamente conhecido em todo Brasil) criou ritmos, como: Sirimbó, Lári-Lári, Lambada e Lamgode.

Ele já gravou 30 discos em trinta anos de carreira. Desde 1973, quando gravou seu primeiro disco, até seus últimos lançamentos realizados pela Somzoomsat, onde destaca-se o seu 29º com Pinduca ao Vivo e agora, lança o seu 30º CD. Pinduca divulgou seus ritmos em vários países: Bolívia, Peru, Colômbia, Angola, Guiana Francesa e fez um grande sucesso na excursão realizada em Agosto de 2000 para Alemanha, com sua banda completa, onde participou do festival de música brasileira HEIMATRLANGE.

Seu maior interesse como ele mesmo diz, é levar o nosso Estado, a cultura musical paraense e as coisas do Pará, a todos os lugares onde vai se apresentar com os seus shows.

Natural da cidade de Igarapé-Mirim, interior do Estado, é de uma família de músicos, seu pai José Plácido Gonçalves, falecido no dia 06/09/1997 com 103 anos, era professor de música, foi com ele que Pinduca aprendeu as primeiras notas musicais. Sua mãe Luzia Tereza de Oliveira Gonçalves, falecida em 04/02/1997 aos 96 anos, teve 13 filhos: 9 homens e 4 mulheres, e todos sabem tocar algum instrumento musical, alguns seguiram carreira profissional. Seu José e dona Luzia foram inspiradores para os carimbós de Pinduca.

Pinduca iniciou sua carreira aos 14 anos, como pandeirista. Certo dia, durante as comemorações da festa de Nossa Senhora do Rosário, na vila de Maiuatá (município de Igarapé-Mirim e Abaetetuba) tocando a alvorada que abriria os festejos às 5 horas no coreto da praça. Nessa época os conjuntos musicais tocavam apenas instrumentos acústicos, com todos os músicos sentados ao redor do cantor, que também cantava sem microfone. Durante a apresentação, ele levantou-se e começou a dançar, enquanto tocava suas maracas. Todos se aproximaram para ver a novidade, e a exibição foi um enorme sucesso.

Com a autorização de seu pai, Pinduca seguiu para Abaetetuba, onde participou da Orquestra Brasil, já com 16 anos. Depois foi para Belém, onde participou da Orquestra de Orlando Pereira, como baterista, nessa época considerado um dos melhores baterista do Pará. Alistou-se no Exército, e seguiu carreira na Polícia Militar até chegar a Tenente Mestre da Banda de Música da PM.

Pinduca formou sua própria banda em 1957, nesse mesmo período o cantor estava organizando a decoração dos chapéus de palha que seriam utilizados na apresentação de uma quadrilha de festa junina, colocando neles, nomes caipiras, como: Tio Bené, Nhô Zé, entre outros. Seu apelido era Noca, mas depois que Aurino Quirino escolheu o chapéu para si com o nome de Pinduca foi um verdadeiro batismo e a partir daquele dia Aurino ou Noca passou a ser Pinduca.

Seu primeiro disco foi gravado em 1973 e vendeu 15.000 cópias, desde a Bahia até Manaus, aí começava o fabuloso sucesso de vendas que Pinduca tornara-se em todo país.

Pinduca é casado a 40 anos com Deuzarina Santos Gonçalves juntos tiverem 6 seis filhos.
Otávio Roosevelth, Tânia Ellem, Eloy Kleem, Douglas Rielang, Stanley V, Sheila Jane, e 7 netos: Duanna Mahana, Luan Gonçalves, Alan Kleem, Diego Henrique, Emanuela Gonçalves, Gabriel Douglas, João Vitor. Hoje 4 quatro de seus filhos participam da banda.


Fonte: www.pinducacarimbo.com.br

Simone Almeida

Natural do Pará, Simone Almeida começou em canto coral e já tem 10 anos de carreira como cantora popular. Integrou elencos de shows importantes em Belém como “Mulheres”, “Mulher e Amada”, “Peças Íntimas” e “Mulheres II”. Fez turnê pela Amazônia Legal com o show “Tambores da Amazônia”, ao lado de Nilson Chaves e Marco André, além de homenagens a compositores amazônicos de destaque como Ruy Barata e Waldemar Henrique.

Participou de projetos como o "Canta Pará" e "Cantorias Amazônicas", este no Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro. Além de cantar em bares e casas noturnas, apresentou shows em Teatros (“Faces”, “Cantando Belém”, ”Palavras”, “Dedicado a Você”) e em Festivais, como no 14°. FECANI (Festival da Canção de Itacoatiara), no Estado do Amazonas, onde participou como atração nacional. Fez a abertura do Circuito Cultural Banco do Brasil, em Belém, e lançou "RECADO", seu primeiro CD solo que fora indicado ao prêmio TIM da Música e concorreu com mais 30 CDs de música brasileira à indicação ao GRAMMY LATINO.

Foi premiada como a melhor cantora paraense de MPB e melhor CD de MPB, no I PRÊMIO CULTURA DE MÚSICA. Foi uma dos 50 artistas contemplados pelo Programa Rumos, do Instituto Itaú Cultural e Concorreu ao 8º Prêmio VISA de Música Brasileira – edição vocal, sendo a única representante do Norte do país.


Fontes: www.culturapara.art.br


Vital Lima

Euclides Vital Porto Lima (Belém do Pará, 23 de julho de 1955) compositor e intérprete brasileiro.

Em 1974 participou do 1º Festival de Música e Poesia Universitária, em Belém, ao lado de Fafá de Belém que interpretou uma de suas músicas. No júri do Festival estava o poeta Hermínio Bello de Carvalho. Seu primeiro trabalho registrado em disco é a canção Rock'n Roll, selecionada por Hermínio para o repertório do espetáculo 'Te Pego Pela Palavra' estrelado por Marlene, no Rio de Janeiro.

Vital percorreu várias capitais brasileiras como participante do Projeto Pixinguinha, ao lado de artistas como Carmélia Alves, Antonio Adolfo, Fafá de Belém e Belchior. Mais tarde dividiu o palco do projeto 'Seis e Meia' com Emílio Santiago.

Em 1980, gravou o LP 'Cheganças' e sua música 'Arisco' foi classificada para o Festival MPB-80 da Rede Globo. Convidado por Antonio Adolfo gravou as faixas 'Forrobodó' e 'Abre Alas' (com Nilson Chaves), para o LP em homenagem a Chiquinha Gonzaga.

Em julho de 1984, vence o Festival Regional da Canção Popular de Cascavel (PR) com a música Vale a Pena.

Com Nilson Chaves realiza vários espetáculos em cidades brasileiras que acabam motivando o convite da gravadora VISOM para a gravação do LP 'Interior', em 1986, que se tornaria um grande sucesso da dupla no Norte do país.

Em 1990, gravou o LP 'Vital', registrando suas novas composições em lançamento do selo 'Outrosbrasis'.

Em 1992, dividiu com Nilson Chaves a concepção e interpretação da obra do compositor amazônico Waldemar Henrique no LP 'Waldemar' que, relançado comercialmente em CD em 1994, foi considerado um dos dez melhores lançamentos do ano pela crítica do jornal 'O Globo' do Rio de Janeiro.

Em 1997, Vital Lima produziu com a gravadora Outrosbrasis o CD 'Chão do Caminho', coletânea remasterizada de seus trabalhos lançados em vinil.

O artista também compõe para peças de teatro, destacando-se as trilhas das peças “O cândido Chico Xavier' e 'Bonequinha de Pano', de Ziraldo, estrelada por Zezé Fassina, sobre letras de Jamil Damous e do próprio Ziraldo. O trabalho recebeu o prêmio 'Maria Clara Machado' de Melhor canção/trilha de Teatro Infantil de 2003, concedido pela Prefeitura do Rio de Janeiro.

Discografia
Das coisas simples da vida - 2004,
Chão do caminho - 1997, Outros Brasis • CD
Waldemar - 1994, Outros Brasis. Nilson Chaves e Vital Lima • CD
Vital - 1990, Outros Brasis • CD
Interior - 1986, Visom. Nilson Chaves e Vital Lima • Vinil
Cheganças - 1980, Tapecar • Vinil
Pastores da noite - 1978, Tapecar • Vinil



Fonte: wikipédia

Waldemar Henrique

Waldemar Henrique da Costa Pereira (Belém do Pará, 15 de fevereiro de 1905 — Belém, 29 de março de 1995), foi um pianista, escritor e compositor brasileiro.

Waldemar Henrique era filho de um descendente de portugueses e de indígenas. Depois de perder a mãe muito cedo, foi com o pai para Portugal, retornando ao Brasil em 1918. A partir de então viajou pelo interior da Amazônia, época em que travou contato com os elementos da cultura e do folclore amazônicos que seriam mais tarde característicos de sua obra musical.

A primeira música de sucesso de Waldemar Henrique foi Minha Terra, composta em 1923. Em 1929 estudou no Conservatório Carlos Gomes. Sua família era contra, e seu pai insistiu para que ele se desviasse de sua vocação empregando-o num banco.

Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1933, onde estudou piano, composição, orquestração e regência. Suas obras têm principalmente como tema o folclore amazônico, indígena, nordestino e afro-brasileiro.



Fonte: wikipédia

Wálter Bandeira

- In Memorian


Sinônimo de qualidade, Walter Bandeira é um dos maiores intérpretes paraenses de todos os tempos, sua trajetória de confunde com a própria história recente da música paraense. Referência no que diz respeito a voz em nosso Estado, professor de dicção da Escola de Teatro da Universidade Federal do Pará, locutor solicitado, praticamente todos os profissionais de voz do Estado foram ou são seus alunos, incluindo ai professores, políticos, etc... A trajetória de Walter Bandeira passa pelo Teatro, pelas rádios e emissoras de televisão, com sucesso em todas, na música há mais de quarenta anos, iniciou sua carreira como crooner e acompanhou o surgimento de cantoras do porte de FAFÁ DE BELÉM, JANE DUBOC e LEILA PINHEIRO.

Considerado o “santo” que faz milagres em casa, seja acompanhado pelos saudosos Álvaro Ribeiro ou Guilherme Coutinho ou ainda pelo GRUPO GEMA, com quem trabalhou por mais de 5 anos dentro e fora do Brasil, a voz de WALTER BANDEIRA, embalou várias gerações em casas noturnas, bares, praças, teatros e clubes de Belém, do interior do Estado e de outros estados e países, o que lhe garantiu o respeito e o afeto da classe artística e do público em geral, além de diversos prêmios, como de melhor interprete no Projeto Pixinguinha.

Wálter Bandeira lançou um disco em vinil, de produção independente intitulado “CLICHÊ”, participou de trabalhos de diversos artistas e coletâneas. Sempre irreverente, inteligente e sagaz, seus shows são sempre sucesso de público e crítica como exemplo cito shows acompanhado da Amazônia Jazz Band, participações em recitais líricos. Comemorou seus cinqüenta anos de idade cantando Caetano Veloso e sessenta anos interpretando a obra de Chico Buarque de Holanda.

Recentemente Walter apresentou-se nos espetáculos “Um show de cinema” cujo repertório eram clássicos do cinema mundial, “Hollywood (now) é aqui!” um show com músicas da Broadway, “Chansons” com canções francesas, “Walter em leilão, ou o brechó da canção” com variado repertório de musicas brasileiras e “Bandeiras”, onde cantou músicas de várias partes do mundo, inclusive canções em alemão, francês e japonês, sempre com a participação especial dos melhores músicos locais, como Paulo José Campos de Melo, Jacinto Kawage, Robenare Marques, Luiz Pardal, entre outros.

Único cantor de nosso Estado que foi convidado a participar do DVD da cantora Fafá de Belém. Tem participado de vários projetos de nossa cidade como: Música na Praça e Semana da Música Popular Brasileira produzidos pela Fundação Carlos Gomes e vários outros. Atualmente prepara-se para o lançamento de seu primeiro CD “Guardados e Perdidos” com músicas de artistas consagrados como Chico Buarque, Fátima Guedes, Suely Costa e Jaques Brel, produzido por Francy Oliveira e Mônica Marques e em junho apresentará o show “Roberto e Eu”, só com músicas de Roberto Carlos.



Foto: Daniel Araújo