sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Dormir de Conchinha

Dormir de conchinha diminui o estresse

Você gosta de dormir de conchinha? Os homens evitam, reclamam. Dói o braço, é incômodo. Sem contar o montante de cabelo que entra pelo nariz e boca durante a noite. Enfim, a lista de motivos para não praticar a famigerada conchinha, seja pós-sexo ou em uma noite de jejum, é extensa. Porém, de acordo com uma reportagem publicada no ‘The Wall Street Journal’, dormir cafungando no cangote da companheira melhora a qualidade de sono e diminui os níveis de estresse no homem. Isso porque, de acordo com a pesquisa da professora assistente de psiquiatria e psicologia da Universidade de Pittsburgh, Wendy M. Troxel, o sono compartilhado traz mais benefícios fisiológicos do que se pensa.

“Durante o sono, os níveis de cortisol tendem a baixar. Por isso, é importante dormir por tempo necessário”, explicou. Wendy disse ainda que quando as noites de sono são compartilhadas com uma pessoa, os níveis de ocitocina, o chamado “hormônio do amor”, vão nas alturas, fator que contribui ainda mais redução da ansiedade e para a regulagem do cortisol, do hormônio responsável pelo sistema imunológico e outras substâncias.

Para o metabologista especializado em medicina do sono, Mohamad Barakat, a função do sono é recuperar o organismo do dia anterior e prepará-lo para o dia seguinte. E, nesse processo, muitos hormônios precisam voltar ao estado natural, como é o caso do cortisol. Logo, uma companhia agradável durante o sono pode ser essencial.

A ocitocina ainda é produzida na mesma área do cérebro que cuida do sono, o hipotálamo. Para nós, é muito importante porque atua no senso de generosidade, entre outros como sociabilidade e sensibilidade. Não por menos, é constantemente bloqueado pela testosterona e produzido em larga escala... imagine quando? Após o sexo. Imediatamente depois do orgasmo, os níveis da substância sobem, em média, 40%.

A revista americana Evolutionary Psychology publicou um estudo em  2007 com dados de 66% das mulheres e 59% dos homens testados que não se sentiam atraídos por seus parceiros até beijá-los. E o que os tornou atraentes uns aos outros foi a ocitocina que liberaram no instante do beijo. Funciona melhor do que vodca!

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