quarta-feira, 18 de maio de 2011

Num Aperto de Mãos o Valor da Vida

Um fotógrafo que fez a cobertura de uma intervenção cirúrgica
para corrigir um problema de espinha bífida realizada no interior
do útero materno num feto de apenas 21 semanas de gestação,
numa autêntica proeza médica, nunca imaginou que a sua máquina
fotográfica registaria talvez o mais eloqüente grito a favor da
vida conhecido até hoje.

Havia 3 anos que Julie e Alex Armas tentavam ter um filho.
Finalmente, Julie, agora com 27 anos de idade,
estava grávida de sua terceira criança,
a quem pretendia dar o nome de Samuel Alexander,
se fosse um menino.

O excitamento de ter uma criança " perfeita "
- sonho de todo casal - foi derrubado na 14a. semana de gravidez,
quando um exame de ultrasom acusou certa anomalia na espinha dorsal
do feto, o que ocorre aproximadamente uma vez em cada mil nascimentos.

Segundo informações médicas,
a maioria dos pais escolhe interromper esse tipo de gravidez,
já que optam por não trazer ao mundo uma criança "imperfeita".

No entanto, Julie e Alex optaram pelo risco da cirurgia aqui fotografada , alegando:
"Nós acreditamos que a Vida sempre começa na concepção e decidimos ver o bebê
como sendo aquele que Deus escolheu para nós".

Enquanto Paul Harris cobria, na Universidade de Vanderbilt,
em Nashville, Tennessee, Estados Unidos, o que considerou uma
das boas notícias no desenvolvimento deste tipo de cirurgias,
captou o momento em que o bebê tirou a sua mão pequenina do interior
do útero da mãe, tentando segurar um dos dedos do médico que o estava operando.

A foto, espectacular, que pode ser vista abaixo,
foi publicada por vários jornais dos Estados Unidos e a sua repercussão cruzou
o mundo até chegar à Irlanda, onde se tornou uma das mais fortes bandeiras contra
a legalização do aborto.
Nota: Os bebês desta idade podem legalmente ser abortados na maioria dos países.

A pequena mão que comoveu o mundo pertence a Samuel Alexander,
cujo nascimento ocorreu 2 de dezembro de 1999
(no dia na foto ele tinha 3 meses de gestação).

Quando pensamos bem nisto, a foto é ainda mais eloquente.
A vida do bebê está literalmente presa por um fio.
Os especialistas sabiam que não conseguiriam mantê-lo vivo fora do útero materno
e que deveriam tratá-lo lá dentro, corrigindo a anomalia fatal e voltar a fechar
o útero para que o bebê continuasse o seu crescimento normalmente.

Por tudo isso, a imagem foi considerada como uma das fotografias médicas
mais importantes dos últimos tempos e uma recordação de uma das operações
mais extraordinárias registadas no mundo.
Agora, o Samuel tornou-se o paciente mais jovem que já foi submetido
a este tipo de intervenção e é bem possível que, já fora do útero da mãe,
Samuel Alexander Arms aperte novamente a mão do Dr. Bruner.

A apresentadora de televisão Justine McCarthy disse que é impossível
não se comover com a imagem poderosa desta mão pequenina que segura o dedo
de um cirurgião e nos faz pensar em como uma mão pode salvar vidas.





Aqui está ele!

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